sexta-feira, 25 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

LONARTE 10


PROJECTO SOCIAL


Com o objectivo de apoiar as diferentes instituições sociais que estão à tutela da Câmara Municipal da Calheta, a maioria dos artistas participantes no projecto Lonarte 10, doaram os seus originais no sentido de serem vendidos.


Os valores resultantes destas vendas irão ser utilizadas nas mais diversas actividades que diariamente são organizadas nos vários centros de apoio social espalhados um pouco por todo o município da Calheta.


As obras originais poderão ser adquiridas através de licitação e durante o período de apresentação do Projecto Lonarte, na Galeria dos Prazeres.


terça-feira, 1 de junho de 2010

Rico Sequeira

Nasceu em 1954 – Lisboa

Vive e trabalha entre Lisboa e Luxemburgo

Segundo o artista, “no meu mundo plástico, pelo modo e ordem do seu fazer, o desenho opõe -se à pintura”.

Tudo está ligado ás pranchas de B.D (banda desenhada) que o artista foi adquirindo ao longo dos anos e que segundo este, elas têm vindo a influenciar o seu mundo plástico, e em especial, o seu desenho, como se fossem um impulso imediato de uma matriz interior do próprio ser.

As verdadeiras razões desta forma de criar, segundo Rico Sequeira, devem permanecer misteriosas, porque existem coisas que se devem dizer e outras que não devem ser reveladas, “mesmo quando tento ligar o meu pensamento ao desenho que é uma espécie de alquimia dos sentidos que irá resultar numa combinação e sinais pictóricos, o meu mundo intriga-me, o circular das histórias, os disfarces das formas, o prazer de condizer, a felicidade de se estar contra todos, a alegria de provocar, de brincar com as cores, dão-nos o poder de acreditar numa maneira utópica privada”.

Graças à pintura posso partilhar a minha solidão, mas como diria Duchamp a pintura atrasa-se. O gesto do pintor faz-se numa situação idiota animalesca, não por ter menos interesse, mas porque o meu desenho nasce junto do pensamento, é um exercício de liberdade exemplar do seu próprio gesto.

Para mim, o desenho funciona como uma forma primeira de compreender e sobretudo aprender o mundo. Os meus desenho são como companheiros, heróis de B.D.

ISABELLE FARIA

Nasceu em 1973 – Saint-Maurdes Fossés, França

Estudou Pintura e Escultura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa,em 1998 e 2002, respectivamente.

Mestrado em Artes Plásticas na Central Saint Martins School em 2003.

Vive e trabalha em Lisboa, Portugal

Desde 1998 que expõe individualmente, de onde se destacam: Self-Substituting Subject (2004), Galeria 111, Lisboa; Where We Used to Live – Luxury (2006), Galeria 111, Porto; What We Want is What We Get – Vanity (2007), Pavilhão Branco do Museu da Cidade, Lisboa; Six Months One Place - Sublime Envy (2009), In My Room Space, Paris. Das exposições colectivas em que participou desde 1997, destacam-se: Three Different Generations (2003), Charing Cross Studios, Londres; O Espelho de Ulisses (2006), Centro de Arte São João da Madeira; À Volta do Papel - 100 Artistas (2008), Centro de Arte Manuel de Brito, Algés.

O seu trabalho está representado em diversas colecções públicas e privadas, tais como: Colecção Manuel de Brito, Sociedade Nacional de Farmácias de Lisboa, Museu da Cidade de Lisboa, PLMJ e Associados.

FÁTIMA MENDONÇA

Nasceu em 1964 – Lisboa

Estudou Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa

Vive e trabalha em Lisboa, Portugal

Das exposições individuais que realizou desde 1991, destacam-se: Para Cegar o Medo (2009), Galeria 111 – Lisboa; Auto-retratos com dedicação e afecto, da Fátima, Galeria 111, Lisboa, 2007; Assim… Assim… para gostares mais de mim, Culturgest, Lisboa, 2005. Participa em inúmeras exposições colectivas desde 1989, de onde se destacam: À Volta do Papel – 100 Artistas, Centro de Arte Manuel de Brito, Algés, 2008; Arte Contemporânea – Novas Aquisições, Culturgest, Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, 2002. A sua obra encontra-se presente em inúmeras colecções públicas e privadas, tais como: Fundação de Serralves, Porto; Culturgest, Lisboa

Marc Molk

Nasceu em Marseille, 1972


Estudos Mestre em filosofia da arte, Estética,

Paris I-Panthéon-Universidade de Sorbonne, Paris, França – 1997

Vive e trabalha em Paris

Marc Molk pinta as suas obras com “sumos”, diluídos com muita água ou com aguarrás. Os seus desenhos tornam-se aparentemente molhados, onde as linhas dissolvem-se e perdem a sua precisão, ganhando fluidez e complexidade.

A técnica escolhida, a par da sua melancolia intrínsica, sugerem que as alterações acidentalmente obtidas, tornem-se mais ricas esteticamente.

Marc Molk tem participado em exposições internacionais realizadas em França tais como “Psychopompes divers” ou “La Maison des Mouches”. Conhecido pela sua actividade política onde usa os quadros como armas simbólicas no Reino Unido, França ou Espanha, está incluído na lista de candidatos para o Prémio de Pintura Internacional Guasch Coranty 2010. O seu trabalho é exposto frequentemente em feiras de arte internacionais.

PAULO SÉRGIO BEJu

Nasceu em 1971 – Funchal

Estudou Licenciatura em Artes Plásticas – Vertente Escultura (1998), UMa

Pós - Graduação em Direcção Artística (2003);

1.º ano Curso de Mestrado em Arte e Património – No Actual e Contemporâneo (2007).

Vive e trabalha no Funchal

Poesia: o sonoro silêncio das palavras[1]

O projecto semente, apresenta um paralelismo entre a desconstrução da palavra

(se mente – sémen|nte| - mente) e a polissemia da imagem apresentada.

Partindo do decalque de um pé (corpo), em posição de ponta (dança), acrescido de, posteriores, elementos de ilustração e inversão das formas, tomou a expressão inicial, outras possibilidades interpretativas – a presentificação de uma figura andante (um menir ou um monge), envolvida num ambiente dramático, onde as projecções vivenciais da ilha, tomam também especial relevo.

O «decorativismo» utilizado, tem um cunho etnográfico/regional/ilhéu, recriado a partir do bordado ou das decorações populares nos arraiais.

O olho, tornado aqui num elemento simbólico, alude ao pensamento - um terceiro olho, conotado com um outro poder de ver, estabelecido por uma condição sagrada da criação.

A cor principal – de tonalidade azul - é uma alusão ao mar.

A atmosfera ilustrativa, no seu todo, pretende criar uma dimensão mágica, apelando à luminosidade do sol ou à essência da própria vida, cujo percurso requer luz para se chegar à plenitude. A praia e o mar, adquirem aqui uma analogia libertadora, tanto no contacto do homem com a natureza, como na relação deste com o seu processo criativo.

Rigo 23

(Ricardo Gouveia)

Nasceu em 1966 – Funchal, Madeira

Estudou MFA, Stanford University, Stanford, CA

BFA, San Francisco Art Institute, San Francisco, CA

Vive e trabalha em São Francisco

Radicado desde os anos oitenta em São Francisco, esta opção levou o artista a um contacto com o vibrante cenário do grafitismo americano e a centenas de murais públicos, comissariados ou independentes, onde expandiu e em muito o seu vocabulário e a sua apetência por esta forma de criação bem próxima do público.

O trabalho do Rigo, resulta da produção do seu investimento pessoal nos assuntos e nas explorações que faz do potencial discursivo da arte. Frequentemente explora essas possibilidades comunicativas, procurando através destas impulsionar uma prática mais conceptual, que muitas das vezes é vista tão e somente como arte politica.

A obra de Rigo, relembra e grava uma memoria colectiva, com destaque para os momentos esquecidos na história, registando-os em murais da sua autoria, onde a escala e a própria localização, permitem que sejam apreciadas dentro de uma realidade urbana, sendo inclusivamente produzidas de forma a que possam ser apreciadas em pleno trânsito citadino.

Rigo tem vindo a participar ao longo dos anos em inúmeras exposições individuais e colectivas, com destaque mais recente para a sua participação na Bienal de Liverpool - 2006; Bienal de Urbanismo e Arquitectura de Shenzhen, China - 2009 ; X Bienal de Lyon, França - 2009 ; “ 75 Years of Looking Forward”, San Francisco Museum of Modern Art, SF, CA.

Susana Figueira

Nasceu em 1976 – Durban, África do Sul

Estudou

Licenciada em Artes Plásticas, variante de Pintura, Departamento de Arte e Design/Universidade da Madeira, 1996 – 2001

Escultura na Universidade Politécnica de Valência, Espanha, 2002-05


Vive e trabalha no Funchal, Madeira

Estudou Belas Artes em Valência e Funchal onde concluiu a licenciatura em Artes Plásticas/Pintura em 2000 no Departamento de Arte e Design/UMA. Em 2005 conclui o Diploma de Estudios Avanzados (DEA) na Facultad de Bellas Artes de San Carlos/UPV, Espanha. Obtem uma bolsa de mobilidade pelo MECD, Espanha (2003). Entre 1997 e 2008 tem vindo a realizar diversas exposições colectivas em Portugal e no estrangeiro, Realiza “7 pecados capitais” sendo-lhe atribuído o 1o prémio aquisição/ex-aequo em Pintura, Casa das Mudas (1999) e em 2003 recebe uma Menção Honrosa na 3a edição do mesmo.

Em 2007 participa na colectiva “ração para animais” no MAC Funchal, apresentando “senhores de beijacu”, um mundo satirizado em denúncia social. Desde 2000 inicia uma exploração cómico-grotesca patentes nas obras “tutto nel mondo é burla l ́uomo é nato burlone” (2002) ou com o “mundo ás avessas” (2001), um tríptico que se apresenta fechado sendo os protagonistas de estas portas dois seres burlescos que mostram o cu ao público.

Rui Carvalho

Nasceu em 1964 – Funchal

Estudou Frequentou a Escola Superior de Belas-Artes

Residiu em Zurique e Berlim até 1998.

Vive e trabalha em Lisboa

Os desenhos de Rui Carvalho, apresentam constantemente uma intensa luta do seu ser, que interiormente refugia-se num passado mais distante. Com destaque para a utilização de fortes contrastes de cor, onde por um lado tentam manter as suas recordações, e por outro confrontam com a realidade, esta última bem demarcada pela técnica que o artista à muito elegeu para desenhar e colorir os seus trabalhos. A utilização da tinta permanente é por si própria um testemunho da luta

psicológica que constantemente trava, demarcada não só pelas cores, mas e também pela própria marca deixada por esta técnica no seu suporte de eleição, o papel.

Rui Carvalho, expõe individualmente desde 1988, de onde se destacam: Porta 33, Funchal; Galeria 111, Lisboa; ZDB, Lisboa e Casa das Mudas, Calheta.

Participa em diversas exposições colectivas, tais como: Do Atlântico para a costa Oeste (1988), Artist’s Television Acess, São Francisco; Salão Nobre do Teatro Municipal do Funchal, 1988; Prémio Sopic – Jovens Pintores (1990), Lisboa; e Kunsthaus Tacheles, Berlim, 1991. Colabarou em projectos com Rigo, António Dantas e João Fonte Santa.