terça-feira, 17 de agosto de 2010

João Francisco

Nasceu em 1984 – Torres Vedras

Estudos Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes da

Universidade de Lisboa

Vive e trabalha em Torres Vedras

Na criação artística de João Francisco, tudo anda à volta da natureza-morta, das coisas que diariamente observa e da sua forma de representá-las. Podem ser objectos ou fragmentos, acumulações e disposições ordenadas, representações de objectos e de imagens estas últimas, muitas vezes com referências e citações da história da pintura: com exemplo o auto-retrato de Gauguin, mas não parece tratar-se tão somente da vontade de fabricar puzzles com sugestões de erudição - a ironia, a auto-ironia estão muito presentes. Há também uma clara referencia a obras de Mário Eloy .

Utiliza técnicas como o desenho a grafite, acrílico sobre papel, óleo sobre tela e apresenta temáticas tão dispares tais como: uma imprevista bomba insecticida, o/os ténis, ossos, cartas de jogar, brinquedos ou bonecos de peluche, uma casca de banana ou um morango, etc.

Uma muito ágil circulação entre a história da pintura e a banda desenhada. Estes são objectos vistos, escolhidos e encenados, recordados e apropriados, e são também imagens desenhadas, por onde se tomam liberdades com "o natural", instabilizando o destino da representação e a razão de ser desse lugar de ilusões onde se recria ou cria o que se mostra. Entre o humor e o enigma, sem finalidade.

Bruno Corte

Nasceu em 1974 – Funchal

Estudos Licenciatura em Pintura pela Universidade da Madeira

Ilustração na AR.CO

Vive e trabalha entre Lisboa

Começou a expor em 1998. Em 2001 vence o primeiro prémio do II Concurso Regional de artes Plásticas, na Casa das Mudas, Ilha da Madeira com Landscape Study e em 2003 vence o segundo prémio no mesmo concurso. Foi seleccionado em 2003 para o III Prémio de Escultura City Desk, no Centro Cultural de Cascais, onde apresentou a peça Guarda-Folhas. Em 2008 vence uma Bolsa de viagem ao Japão atribuída pela Bienal de Cerveira de modo a prosseguir com um projecto de pesquisa em torno da paisagem, um tema, diga-se, que tem vindo a ser pesquisado e explorado de diversas formas, quer na pintura, instalação e mais recentemente com a fotografia. A utilização de espaços fechados para a realização de plantações e uma evidente reinterpretação da natureza têm sido aspectos relevantes no seu trabalho, onde se destaca Landscape Room, Teatro Municipal, Funchal, em 2002 e Private Underground, Museu de Arte Contemporânea, Funchal, em 2003. A apropriação e posterior utilização e acumulação de diversos elementos da natureza, tais como folhas, flores, ramos de árvores e plantas tem sido outra predominância, por vezes associados a objectos de jardinagem, Me and my nature, Casa da Cultura de Santa Cruz, 2002; Sementes e outras naturezas, Galeria Serpente, Porto, 2004; Chlorophyll room, Museu de Arte Contemporânea, Funchal, 2007 e Herbarium, galeria Serpente, Porto, 2009, onde apresentou uma serie de folhas e flores recolhidas entre 1999 e 2009 são exemplos. Neste momento a sua pesquisa artística abarca principalmente a fotografia. Uma nova abordagem da paisagem tem marcado o seu trabalho, tanto no que se refere à transitoriedade e exploração do espaço enquanto reprodução sazonal quer de um ponto de vista vivencial onde é destacada a intervenção do homem. A analogia entre o homem, a natureza e o próprio artista, assim como uma nova interpretação e disposição do tempo natural das estações do ano, das intempéries e do crescimento das plantas são alguns critérios a destacar nesta observação, in loco ou à distância, metódica e quase minimalista. Tem exposto regularmente na Galeria Serpente, no Porto.

Constantino Morosin

Nasceu em 1950 – Veneza

Estudou Licenciatura em Cenografia pela Academia de Belas artes de Veneza - 1975.

Vive e trabalha em Calcata – Itália

Costantino Anacleto Morosin, de origem veneziana , vive e trabalha em Calcata, uma aldeia muito antiga, cinquenta quilómteros a norte de Roma, que juntamente com outros artistas fez renascer com a criatividade.

Pintor, escultor, com interesse pela antropologia, evolução das linguagens e tecnologias, co-fundador do Museo de Arte na Natureza - a ” Opera Bosco”, de 2002 tem vindo a desenvolver o projecto “SIGNA”, onde cria obras de arte com uma nova concepção que trazem à esfera do comportamento simbólico, criativo, artístico, instrumentos e tecnologias por satélite, que até então permaneciam no âmbito da utilidade.

Jair de Souza

Nasceu em 1947 – Rio de Janeiro – Brasil

Estudou Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro (Curso de Comunicação Visual)

Diploma de Comunicação Visual conferido pela École Nationale Supérieure dês

Arts Decoratifs, Paris

Vive e trabalha no Rio de Janeiro

Projecto da Lona: Portuguesas

Segundo o Designer Jair de Souza: “ O Rio de Janeiro tem como elemento marcante da sua identidade, as calçadas com Pedras Portuguesas, é assim que nós às chamamos. Foram os portugueses e seus calceteiros, que para cá trouxeram e realizaram nossas primeiras calçadas.

Até hoje elas dominam nossas ruas e avenidas e fazem parte da alma da nossa cidade.

Sempre falo que as pedras portuguesas são os nossos píxeis. Uma espécie de unidade básica da nossa identidade visual.

Quis mandar essas pedras portuguesas, de volta para esse lugar no meio do grande oceano entre nossas duas terras; Brasil e Portugal.

Lugar tão significativo e fantástico, formado por pedras vulcânicas e omnipresentes.”

Jair de Souza é dos mais prestigiados Designers, sendo distinguido internacionalmente ao longo da sua carreira com vários prémios relacionados com o seu trabalho.

Em 2001, cria a sua empresa de Design, Vinte Zero Um Comunicação, onde tem vindo a desenvolver os seus projectos, sendo que um dos mais recentes ligado ao Museu do Futebol, na cidade de São Paulo, valeu-lhe a distinção do prémio Gold, no IDEA International Design Excellence Awards - 2010.

António Inverno

Nasceu em Monsaraz – 1944

Estudou na Escola António Arroio – curso de Gravador Litógrafo, 1958-64

Vive e trabalha em Beja

António Inverno é um notável criativo artista plástico e um dos pioneiros da serigrafia de arte, moderna e contemporânea, em Portugal, abordado como um homem de cultura e objecto das mais altas distinções .

Com uma obra própria e representativa, António Inverno é também um divulgador generoso da obra de inúmeros autores de nomeada e jovens revelações das gerações de 50 a 90, superando lacunas e acrescentando pesquisa e inovação experimental à sua formação original de Gravador Litógrafo, adquirida na Escola António Arroio (1958-64), onde apreendera os ensinamentos de notáveis mestres .

Em 1993, fundou o CSAI ou seja o seu próprio Centro de Serigrafia, sendo até então, o primeiro e mais conceituado atelier português do género, por si mesmo «inventado».

Desenhista compulsivo e perfeccionista, pintor auto-exigente e analista gráfico analógico , cuja percepção e sensibilidade se evidenciam na sua obra, onde se destaca uma tendência apaixonada pela forma como pinta a nobreza do touro, e o seu Alentejo, que dominam a temática de todas as suas telas .􏰂􏰇􏰂􏰷􏰇􏰊􏰋

PAULA REGO

Nasceu em Lisboa em 1935

Estudou na Slade School of Art, Londres, entre 1952 e 1956.

Vive e trabalha em Londres

Foi seleccionada para o prémio Turner em 1989.

Desde a sua primeira exposição individual em 1965, o seu trabalho tem sido exibido nas mais prestigiantes galerias e museus de todo o mundo: Serpentine Gallery, Londres, 1997; Centro Cultural de Belém, Lisboa, 1997; Tate Gallery, Liverpool, 2007; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1999; Museu Serralves, Porto, 2004; Museo Nacional Reina Sofia, Madrid, 2007.

Está representada em diversas colecções públicas e privadas, tais como: Arts Council, British Council, British Museum, Colecção Berardo, Fundação Calouste Gulbenkian, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, National Gallery, Londres, Saatchi Gallery, Londres, Tate Gallery, Londres, Victoria and Albert Museum, Londres. Em 2009, inaugura a Casa das Histórias Paula Rego, um museu dedicado à sua obra em Cascais.


Juan Gopar

Nasceu em 1958 – Lanzarote - Espanha

Estudou Licenciatura em Engenharia - 1965.

Vive e trabalha em Lanzarote

Juan Gopar , utiliza nos seus trabalhos uma expressão artística criativa e multidisciplinar, abrangendo eventos tão diversos como pintura, escultura, fotografia e video.

Gopar, é um autor prolífico, testemunho disso são as cerca de mil obras que criou nestes últimos dez anos, atualmente trabalhando em dois estudios. Um deles tem suas esculturas, enquanto no outro, pequenas obras de pintura. Além disso, sua longa história, é apoiada por inúmeras exposições individuais e coletivas, tanto em Espanha como no estrangeiro. Seus trabalhos estão representados em várias coleções permanentes, tais como La Caixa, em Barcelona, Genty Latimer em Londres, no Centro Atlântico de Arte Moderna (CAAM) de Gran Canaria, a Achenbach Arte Consultoria em Dusseldorf, ou Artium de Vitória.

Segundo o crítico Orlando Franco, "John Gopar trabalhos da memória e faz uma espécie de linguagem de anulação que se alimenta e se apropria dos rudimentos que incentivam a partir de um único campo: o seu ambiente imediato." Para Franco, o trabalho de Gopar dá-nos o "sentimento do homem tragédia arqueológicos no tempo."

José de Guimarães

Nasceu em 1939 – Guimarães

Estudou Licenciatura em Engenharia - 1965.

Vive e trabalha entre Lisboa e Paris

De seu nome completo José Maria Fernandes Marques, adoptou o pseudónimo artístico de José de Guimarães, como homenagem à terra que o viu nascer. É considerado um dos principais artistas plásticos portugueses da Arte Contemporânea.

Com uma obra notável, particularmente na pintura, fez também incursões na escultura e noutras actividades criativas a nível estético, quer nacional, quer internacionalmente.

José de Guimarães tem uma vasta obra pública, quer em território nacional, quer no estrangeiro, com especial destaque para o continente asiático. Desenvolve este tipo de intervenção como “uma forma de atribuir identidade às cidades" e a exemplo desta, gosta de exemplificar o desafio que levou-o a redesenhar a cidade de Kushiro, no Japão.

É um dos mais galardoados artistas portugueses, estando representado em museus e colecções públicas e privadas, espalhadas um pouco por todo o Mundo, tais como a Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Fundação de Serralves, Porto, Museu Nacional de Arte Contemporânea de Madrid, Rockefeller Art Center (EUA), Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil, Museu de Arte Moderna de Bruxelas, Wurth Museum, Alemanha e o Museu de Angola, entre outros.


Jesus Jaime Javier


Nasceu em 1968 – Panamá

Vive e trabalha no Panamá


É um pintor muito procurado por donos de autocarros, formado em mecânica de automóveis e design gráfico, entre outras disciplinas, dedica-se a tempo inteiro a autocarros que ele começou a pintar em 1989.

Participou, em 2006, na Bienal de Liverpool, a convite do curador Gerardo Mosquera, onde apresentou a sua arte, pintando vários autocarros que serviram para circular durante este acontecimento de arte.

Óscar Melgar


Nasceu em 1969 - Panamá

Vive e trabalha no Panamá

Começou a trabalhar aos 14 anos como aprendiz de Andres Salazar, um expoente da arte de pintar o "Diablo Rojos" (ônibus coletivo).

Desde a infância, era conhecido por seus desenhos, depois de estudar e se dedicar à arte, é agora responsável por mais de 80% dos ônibus que circulam na Cidade do Panamá. Isso o levou a participar, em 2006, na Bienal de Liverpool, a convite do curador Gerardo Mosquera. Mais recentemente tem vindo a apresentar exposições em várias Galerias de arte, onde recentemente apresentou uma mostra sobre o retrato enigmático seteadas mulheres, refletindo o hábito que as mulheres do Panamá têm em cuidar dos seus cabelos e da sua beleza em geral.