
sábado, 31 de julho de 2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010

Óscar Melgar & Jesus Jaime Javier
PANAMÁ
“ Diablos Rojos ”, são os autocarros que percorrem as ruas da Cidade do Panamá e são um fenómeno que iniciou-se através dos condutores e proprietários, que têm vindo a tomar o controle dos transportes públicos nesta cidade.
Muitos desses autocarros, têm sua própria estética altamente individual. Pintados com imagens tão díspares como neve ou paisagens de lugares tão distantes como os existentes na Europa, além de imagens dos actores de Hollywood, dos santos, de desportistas, ou de políticos etc.
Esta prática não apenas deu origem a um novo tipo de artista responsável pela expressão da personalidade, gostos e crenças dos proprietários dos veículos, mas também uma alternativa comercial e uma rede inteira de trabalho.
Óscar Melgar
cujas pinturas enfeitam muitos autocarros na capital, começou a trabalhar na idade de 14 anos na oficina de Andrés Salazar, um dos "pais" da pintura de ônibus.
Jesús Javier Jaime
É também um pintor muito procurado por donos de autocarros, formado em mecânica de automóveis e design gráfico, entre outras disciplinas, dedica-se a tempo inteiro a autocarros que ele começou a pintar em 1989.
Em 2006, estes dois artistas foram convidados a participar na Bienal de Liverpool, onde realizaram um projecto de pintura de cerca de 8 autocarros, que depois de arrojadamente pintados, foram utilizados para transportar o público da referida bienal entre os diferentes pontos de localização dos projectos de arte pública desenvolvidos durante esse período na referida Cidade.
Desde então, esta dupla têm vindo a ser convidada para os mais diversos eventos de arte em todo o Mundo.
A convite da Câmara Municipal da Calheta, de forma a serem integrados no projecto de arte pública, Lonarte10, estes dois artistas aceitaram o desafio e estão pintando duas carrinhas que habitualmente fazem o transporte escolar no Município.
Assim e associado ao projecto Lonarte, teremos também a partir de 23 de Julho, duas carrinhas pintadas por estes dois artistas do Panamá, que irão servir para fazer circular entre a Praia da Calheta e a Galeria dos Prazeres, público que queira ver os originais que deram origem às lonas que estarão em exposição na Praia da Calheta.
Até 20 de Julho poderá ver estes artistas a pintar a aerógrafo na promenade da praia da Calheta.
terça-feira, 6 de julho de 2010

Kalle Runeson
Nasceu em Stockholm – Suécia, em 1972
Estudos
Academy of fine arts in Oslo, dep. Statens Kunstakademi, Norwa - 1998 | 02
Hovedskous Målarskole, school of arts, Göteborg, Sweden – 1996 | 98
Falkenbergs konstskola, school of arts, Falkenberg, Sweden – 1995 | 96
Segundo o artista “ pinto como vejo as coisas. As minhas imagens resultam da minha realidade circundante , desde a música que eu escuto ás imagens que vejo. Para pintar estas coisas, sinto que é ridículo, mas que ao mesmo tempo é útil, pois o meu trabalho transforma-se numa das muitas formas de documentar os vários momentos da minha vida”.
Esta nova realidade vivencial, afectou todos os aspectos da criação das suas obras. Sendo que neste momento o seu foco principal de criação remete-se para o período de tempo em que a arte representa a história cultural específica da sua identidade.
Em 2009, Kalle Runeson expõe individualmente no GAD, em Oslo, Noruega, exposição esta denominada: "O sonho de conquistar Anfíbios the Stars" . Em Agosto do mesmo ano participa na exposição coletiva "Mutant Pop", com curadoria de Dearraindrop no Loyal, Malmö, Suécia

EKO NUGROHO
Nasceu em 1977 - Yogyakarta, na Indonésia
Estudos
High School for Fine Arts (SMSR) Yogyakarta-1993 – 97
Painting Department, Indonesian Art institute,Yogyakarta -1997 - 2006
Vive e trabalha em Yogyakarta – Indonésia
As obras de Eko estão enraizados no seu cotidiano e as imagens refletem o ambiente politicamente carregado existente na Indonésia. Com recurso bem humorado, mas com perturbadoras sátiras sociais, utiliza personagens parte homem, parte máquina, abordando questões como a da pobreza, da injustiça social, dos fanáticos religiosos, e da corrupção.
Nos trabalhos e de forma a contar as suas histórias, utiliza uma gama diversificada de meios de comunicação, e uma variedade de formas: murais, pinturas, desenhos, quadrinhos, projeção de vídeo, animação e bordados de grande escala, tendo em conta as diferentes audiências e os diferentes locais para onde desenvolve os seus projectos.
Eko Nugroho tem participado em inúmeras exposições internacionais, incluindo "Já nos conhecemos?" na Fundação Japão, Tóquio, 2004-05, e "Shadows: Arte Contemporânea do Sudeste Asia'at Haus der Kulturen der Welt, Berlin, de 2005, e mais recentemente no Contemporary Arts Center New Orleans, Lousiana,USA, 2008; no Singapore National Museum, Singapore, 2008 e na Bienal de Lyon, França, 2009

Carlos Nogueira
Nasceu em Moçambique, em 1947
Estudos
Escultura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto
Pintura, na escola de Belas – Artes de Lisboa.
Os projectos desenvolvidos potenciam relações com o lugar, convocando o espectador para uma posição de performatividade, em que a obra bem como o espaço envolvente - habitados em simbiose - se reinvestem mutuamente de sentidos.
Professor Associado Convidado no departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa e no Colégio Moderno em Lisboa, Carlos Nogueira pensa os processos de investigação e concepção, subjacentes às áreas de projecto, como parte integrante da obra. A vertente de projecto é revelada também no trabalho de desenho e nos diversos livros de artista já publicados.

Ricardo Barbeito
Artes Plásticas pela Universidade da Madeira (2005). Realizou um Estágio Profissional na Porta 33 entre Abril e Dezembro de 2007 Mestrado em Arte e Património: no contemporâneo e actual a partir de um projecto de arte pública efémera (2009).
Em 2007, foi distinguido com o 3º lugar no 5º Concurso de Artes Plásticas, Casa das Mudas, Prémio Henrique e Francisco Franco, com a obra polémica intitulada Existe um muro capaz de impedir a bisbilhotice?
Actualmente é um dos seleccionados para a bolsa 'Santadereuropa', atribuída pela Fundação Santander 2016. Bolsa esta , que prevê a permanência do artista durante nove meses em Santander, estudando e trabalhando no atelier do artista Juan López, para desenvolver um projecto de arte pública orientado pelo mesmo, inserida na candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultura, em 2016.
segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eamon Ore-Giron
Nasceu em Tucson, em 1973
Estudos
BFA de San Francisco Art Institute (1996)
MFA da Universidade da Califórnia, Los Angeles (2006).
Viveu no Peru, Espanha, México e no sudoeste dos Estados Unidos, onde foi buscar grande parte do seu vocabulário visual.
As pinturas de Eamon Ore-Giron, são obras realizadas sobre papel e instalações com mistura de design gráfico contemporâneo, arte popular e turística, com um surrealismo de hibridismo de mexicanos, sul-americano, nativo
americanas, e outras culturas da América.
Foi distinguido com o prémio de Artadia: the Fund for Art and Dialogue and the Headlands Center for the Arts.
Expôs individualmente no Muca ROMA, Cidade do México (2006); Inch Queen's, San Francisco (2005) e Pennsylvania Academy of Fine Art, Philadelphia (2005). O seu trabalho foi também incluído nos shows do grupo no Yerba Buena Center for the Arts, San Francisco, e na exposição do museu itinerante, Phantom Sightings: “Art After the Chicano Movement, que foi organizado pelo Los Angeles County Museum of Art e que viajou por vários locais, quer no México, Nova York e no Texas (2008-2009).
Juntamente com seu colaborador Julio Cesar Morales, Ore Giron DJ, cria fóruns de cultura de áudio com o nome Los Jaichackers, bem como a sua música a solo como DJ LENGUA.

Shilpa Gupta
Nasceu em 1976 – Mumbai, na Índia,
Estudos
Escultura na J.J: Sir Escola de Belas Artesbentre 1992 -97
Vive e trabalha em Mumbai
Desde os seus primeiros trabalhos na área do vídeo dos finais de 1990 às suas mais recentes websites, tais como, Sentiment Express, 2001 e xeno-lab.com-bio, 2003, Shilpa Gupta, demonstra o seu compromisso com a interatividade, e de como os seus interesses em política e cultura se dividem.
Criando uma série de obras de arte on-line, a artista vê este mecanismo da web, como sendo uma forma de extensão da sua realidade cotidiana. Para ela, a rede é uma parte habitual de um mundo conceptual, da mesma forma que a televisão foi para uma geração anterior.
Assim, falar de política, da natureza da intimidade, das diferenças culturais, do amor, da tradição política de gênero, da ideologia, do capitalismo global e do impacto que estes têm sobre o individual é uma extensão natural do mundo desta artista.
Seu trabalho tem sido mostrado em importantes instituições internacionais e museus como a Tate Modern e a Serpentine Gallery, em Londres, a Fondazione Sandretto Re Rebaudengo em Torino, na Daimler Chrysler Contemporânea de Berlim, no Mori Museum, em Tóquio, no Astrup Fearnley Museum of Modern Art, em Oslo, no Salomão R. Guggenheim Museum, no New Museum e no Museu de Queens, em Nova York, no Chicago Cultural Center, Louisiana no Museum of Modern Art, em Humlebæk e na Devi Art Foundation em Gurgaon, entre outros.

Pedro Proença
Nasceu em 1962 – Lubango, Angola
Formado em Pintura pela Escola de Belas Artes de Lisboa - 1986
Vive e trabalha em Lisboa
Reconhecido artista plástico, expõe com regularidade desde 1981, tanto em Portugal como no estrangeiro. A sua carreira internacionalizou-se cedo, tendo sido seleccionado para o Aperto da Bienal de Veneza lno ano de 1988.
Em 1982 formou o "movimento homeostético" em parceira com mais cinco artistas : Fernando Brito, Ivo, Manuel João Vieira, Pedro Portugal e Xana, realizaram várias exposições e são responsáveis , sobretudo Pedro Proença , pela redacção de diversos “manifestos”. Este movimento, foi em 2004, objecto de uma exposição retrospectiva na Fundação de Serralves, Porto.
A sua criação artística, desenvolve-se na encenação da complexidade através de multiplas pulsões estilisticas, provocadas pelos diferentes estilos (o barroco, o rococó, a idade média), realizando na década de 80, desenhos a pincel que representam figurações humanas de carácter alegórico e mítico, muito próximas também do imaginário greco-latino. O aspecto gráfico da sua obra é ainda acentuado pela convivência de zonas de cromatismo tonal áspero com zonas totalmente lisas, onde pontualmente aperecem palavras associadas ao desenho esquemático.
Além da pintura e do desenho, Pedro Proença , tem vindo pontualmente a ilustrar e publicar alguns livros, sendo que ambas as práticas contam com um vasto currículo expositivo e com várias públicações.
No seu curriculum, destacam-se as exposições da Fundação Cartier, Paris; Kunstwerein de Frankfurt,1988; Frith Gallery, Londres,1989; Galeria Camargo Vilaça,SP-Brasil,1988, Fundação Gulbenkian, Lisboa, 1994, e Pallazo Ruspoli de Roma, 1994.

Desidério Sargo
Nasceu em 1978 – Funchal, Madeira
Licenciado em escultura pela Universidade da Madeira
Vive e trabalha no Funchal
Projecto: Palimpsesto – OUSIA ou HYPOSTASIS??
O corpo como suporte, como sustentáculo de uma pessoa, susceptível de assumir uma postura, um conceito, …, de expressar uma opção de vida, um estatuto social, um pré-conceito que rotula quem o habita conforme a sua aparência.
Um jogo entre a aparência versus essência. O corpo / Homem como pessoa ou como substância. Pessoa [prósopon] como ideia de representação, máscara ou imagem; substância [substantia (ou OUSIA)]como essencialidade do próprio ser.
Uma essência que todos os dias é bombardeada de novos conceitos, ideias, realidades, mudanças, …, um palimpsesto onde as várias camadas formam, deformam e definem o Homem [na sua essência, com a sua aparência]. No caos do ser, do parecer, do pensar, do dizer, do viver, do sentir, do querer, …, Palimpsesto – OUSIA ou HYPOSTASIS?? questiona a essência , ao contrario da mudança constante - o que permanece, ou as mudanças que se tornam realidade assumindo-se como essência. É o que permanece ou o que muda?
O homem como actor e espectador da sua própria mise-en-scène, das suas opções ao longo da vida, mesmo quando julga e opta não ter outra opção.

José Manuel Gomes
Nasceu em 1956, Madeira
Licenciou-se em Escultura no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira
em 1982.
É professor Auxiliar na Universidade da Madeira, no CCAH (Centro de Competências de Artes e Humanidades).
Em 1997, prestou provas públicas para Professor Agregado do 6º Grupo/Escultura das ESBAS (Escolas Superiores de Belas Artes).
Desde 1982 e em simultâneo com a docência, tem vindo a trabalhar e a expor publicamente o seu trabalho com alguma regularidade.
O seu trabalho artístico tem-se caracterizado essencialmente pela intervenção tridimensional, com a execução de várias esculturas de pequena e média dimensão e explorando diferentes materiais. Na década de oitenta explorou predominante a escultura em cimento/betão experiência essa, que viria a culminar em 2000 com a execução de uma escultura pública (betão, bronze e cobre), em resultado da encomenda de uma entidade privada para jardim público, no arredores da cidade do Funchal, (Achada). Já nos anos noventa o seu trabalho pautou-se por uma maior utilização do metal, muitas vezes conjugados com a madeira e outros materiais. Desde 1994 mas sobretudo nos últimos anos, tem, numa atitude exploratória, executado um trabalho de investigação e experimentação sobre a oxidação dos metais e o seu aproveitamento plástico. Uma espécie de pintura química, de que resulta, precisamente, grande parte dos trabalhos mais recentes. 2008, 2009 e 2010.

Marcos Ramírez ( ERRE)
Nasceu em 1961 – Tijuana, México
Licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Califórnia - 1982
Vive e trabalha em Tijuana
Conhecido como "ERRE", é considerado um dos artistas mais proeminentes na região, e a figura sénior na comunidade florescente artista Tijuana.
Cria grandes instalações públicas, caracterizadas por uma consciência política e social, sendo desde a uma longa data, explicador e árbitro do diálogo transfronteiriço.
No seu trabalho, ERRE, apresenta uma sensibilidade poética para o desenvolvimento físico, limites económicos, linguísticos e culturais que separam as pessoas.
Tem vindo a receber inúmeros elogios por parte da crítica, e em especial pelas suas contribuições para inSITE94 e inSITE97, resultado da sua participação na exposição binacional em San Diego e Tijuana.
Desde esta altura, que tem vindo a expor nos Estados Unidos e no México, e participando em inúmeras conferências e exposições um pouco por todo o mundo com destaque para a Bienal São Paulo-Valência: Encuentro entre dos mares in Valencia, Espanha ; a Bienal de Moscovo 2007 ; a VI e VII Bienal de Havana, Cuba, a Bienal do Whitney,Nova York, 2000; Los Angeles County Museum of Art (2002), no Wexner Center for the Arts ,EUA (2003), e no Museu Rainha Sofia, Madrid, Espanha.
Actualmente é responsável pelo programa de exposições na “Estacion Tijuana”, espaço independente de carácter alternativo e sem fins lucrativos, que envolve áreas como : arte, arquitectura, urbanismo e cultura popular.