terça-feira, 19 de outubro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Robert Brandy
Nasceu em 1946 – Luxemburgo
Estudou
École des Beaux-Arts | Aix-en-Provence
Vive e trabalha em Luxemburgo
Já como um garoto de quatorze anos de idade ele sabia que seu destino era se tornar num artista e pintor. Influenciado pelo caminho da pintura de Cézanne, Brandy foi para a França em 1972, onde teve a sua educação na École des Beaux-Arts, em Aix-en-Provence. Foi então aí que entrou em contacto com a Escola de Nizza, com os acontecimentos do BEN e as pinturas de Bioulès e Vialat. Em 1976, Robert Brandy voltou para sua casa em Luxemburgo.
Através da sua obra, tem vindo a oferecer uma visão e uma concepção muito personalizada quer da pintura, quer da arte em geral. Seu método tem sido sempre uma exploração incessante que muitas vezes apresenta registos paralelos entre períodos clássico e moderno em diversos campos de pesquisa, tais como a base e forma, a utilização de colas naturais, acrílicos, pigmentos, a incorporação no seu trabalho de fragmentos de objectos e "escritos", etc.
Tem vindo a mostrar as suas obras de arte em diversas exposições nos vários cantos do mundo, tais como: E.U.A., Canadá, Rússia, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia, Suíça, Hungria, Jugoslávia, Holanda, Portugal, Dinamarca, Bélgica e em sua terra natal, Luxemburgo.
Araci Tanan
Nasceu em 1964 – Salvador, BA – Brasil
Estudou
Licenciada em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes, Universidade Federal da Bahia, em 1994.
Cursou no Mestrado em Artes Visuais, UFBA, duas matérias como aluna especial no ano de 2009 à 2010 | ” Seminário de Arte Contemporânea” e “Semiótica Visual”.
Na criação de Araci Tanan, frequentemente depararmos com a representação da figura feminina, muitas vezes inspiradas em contos de fadas que possuem raízes na mitologia e que complementadas segundo a artista “ pelo Kitsh, pela banda desenhada e pela moda”, servem para projectar signos que remetem o fruidor para o quotidiano contemporâneo.
Assim sua obras relacionam-se com o caminhar como um processo evolutivo da história da mulher; da primeira mulher atribuída de poderes mágicos, conectada com a natureza, à mulher actual, emancipada, que traz no seu imaginário todas as fases já vividas.
Desta forma a artista refere que “ Me interessa expressar principalmente a sua potência do uno e da multiplicidade, da inteligência e do corpo, da liberdade rompendo subordinações. Gosto de misturar o poético ao lúdico, o insólito ao real, a sensualidade à pureza, semiotizando diferenças “.
Araci Tanan, trabalhou como Layout-woman, Ilustradora e Directora de arte, entre 1984 à 1994. Realizou Cenários para Teatro, Cinema e Televisão em 1996, 1998, 1999. E a partir do ano de 2000 dedica-se exclusivamente à produção artística para exposições.
Esteve representada em 3 edições da Feira internacional de Arte - ARCO, em Madrid e em 5 edições da Feira de Arte Internacional Arte Lisboa, Portugal. Tem vindo a expor em diferentes países, com destaque para Portugal, Brasil e Espanha.
Está representada por galerias da Associação Portuguesa de Galerias de Arte, APGA, onde tem vindo a colocar as suas obras em várias colecções privadas, quer em Portugal, Espanha, França, Holanda e Brasil.
Rute Pereira
Nasceu no Funchal – 1977
Estudos
Pintura e Escultura na Universidade da Madeira
Vive e trabalha no Funchal
O seu percurso é marcado essencialmente pela exploração dos mais variados materiais, como o vime e mais recentemente pelos feltros e a lã. Sentindo a necessidade de abordar a tridimensionalidade no âmbito da pintura e por sua vez a pintura no âmbito da escultura. Neste campo a sua visão é muito objectiva, porque considera que as duas vertentes proporcionam-lhe um “bem-estar criativo”, cuja exploração passa muitas vezes pela simbiose das duas vertentes artísticas, sendo imperativo essa “união”. Contudo é fundamental passar pela Instalação, segundo a artista é onde tudo se complementa.
A forte relação com a Natureza, quase como uma homenagem sem querer imitá-la nem representá-la mas sim evocá-la numa recriação que transgride a significação comum dos materiais em “Envolvências de Artes Plásticas” (2008). Os corpos que se expõem nus nessa Natureza são o anunciar de uma nova vida que germina novas sensações e onde os sentidos tornam-se cada vez mais sensíveis, deixando por vezes revelar uma identidade algo misteriosa, envolta em nuances e atmosferas, em “Aparências” (2005). Deixando-se levar por uma dormência visualmente poética que embala o corpo ao som de uma melodia em tons pérola, revelando a transparência e a suavidade de texturas. Descobrir… Explorar… é uma viagem íntima, fundamental ao crescimento enquanto artista. Em “Jardim Flutuante” (2009) a importância da aproximação a uma janela, logo, da luz natural e de todo o ambiente exterior, vem enaltecer a Natureza enquanto criadora de formas que germinam e crescem imponentes e vistosas, ao mesmo tempo que os corpos se (des)envolvem numa magia flutuante.
A pureza dos elementos formais, o ar quente da atmosfera e o trepidar das folhas ao caírem no chão molhado pelo orvalho dos corpos, embebidos no suor da criação, revelam uma Natureza aparentemente frágil mas vigorosa. Aqui a Vida faz todo o sentido, o masculino e o feminino fundem-se num só corpo, como as cores numa paleta suja de tinta.
Texto da artista plástica Tânia Pereira
Daniela Ribeiro
Nasceu em 1972 – Moçambique
Estudou
Curso de Design, Imagem e Criação por Computador, Portugal | 1993
Licenciatura em Relações Internacionais – Universidade Lusíada, Lisboa | 1998
Frequência do curso de pintura, Sociedade Naciona de Belas Artes, Lisboa | 2000
Curso de Escultura | Ar.Co | 2006
Vive e trabalha em Londres, Lisboa e Luanda
Especializa-se em Moldes de Resina e Silicone na escola Pascal Rosier, em Paris onde é convidada pelo Mestre Pascal Rosier a dar aulas em Lisboa.
Em 2009 expõe em Angola a convite da Fundação Sindika Dokolo com a obra: “A Unicidade do Tempo”. Em 2010 é convidada a expor no Museu das Comunicações em Lisboa com o seu mais recente trabalho: Olho Biónico |Ensaio de Comunicação.
O projecto composto por 17 obras( Olhos), e segundo a artista : “é uma interpretação de uma tendência evolutiva da comunicação, integra componentes electrónicos de cerca de 2000 telémoveis tratando-se de uma fusão entre fotografia e tecnologia: “ (…) o contexto actual permitiu-me deduzir que com o domínio da biónica , da nanotécnologia e ainda com o conhecimento do cérebro, num curto espaço de tempo, permitir-nos-á, estarmos todos ligados pelos olhos (…) apresento os olhos biónicos, como objecto de reflexão sobre as estruturas organizacionais humanas e a evolução das telecomunicações , ficando assim registada a minha sensibilidade aos factores de mudança que estão a ocorrer na sociedade actual
Expõe individualmente desde 2002, em diversos espaços, dos quais destacamos: Espaço Correa e Terenas, em 2004 ; Galeria do Centro Cultural de Ermesinde e na Galeria da Ordem dos Engenheiros, Lisboa, 2005; na Galeria Arte Dose; participa na Feira Art Madrid no stand da Galeria António em 2006 e participa na ARTE LISBOA e ARTE MADRID, em 2008. Participa na II Trienal de Luanda de 2010.
Felipe Dulzaides
Nasceu em 1965 – Havana - Cuba
Estudou
MFA, New Genres, San Francisco Art Institute, California, USA, 2001
BFA, Theater, Instituto Superior de Arte, Havana, Cuba, 1989
Vive e trabalha entre Havana, São Francisco e Roma
O trabalho de Felipe Dulzaides transporta-nos para múltiplas relações poéticas com todas as áreas da nossa existência. Muitas vezes aborda experiências autobiográficas fazendo desaparecer a linha entre a arte e a vida. Durante os últimos dez anos, Dulzaides desenvolve um processo interdisciplinar orientado para corpo de trabalho, incluindo técnicas e formas que vão desde o vídeo, instalação, fotografia e arte conceptual, tendo como base da sua apresentação, projectos de carácter público. Estes trabalhos analisam temas como a identidade política, a arquitectura e como estas moldam as nossas respostas emocionais em relação à percepção de um contexto e da relação entre ideologia e outros temas .
Dulzaides é o destinatário de muitos prémios de prestígio, incluindo o Clube Cintas, Matéria e Arte de 2010 Rome Prize. Seu trabalho tem sido amplamente exposto em galerias de arte contemporânea, museus e bienais, incluindo Gwangju bienal de 2008, a última Bienal de Havana e da Fundação de Graham. Dulzaides é oriundo de uma família de prestigiados escritores e músicos cubanos, sendo seu pai, um pianista de Jazz conhecido de Cuba. Felipe divide principalmente seu tempo entre Havana e São Francisco.
Kimiko Yoshida
Nasceu em 1963 – Tokyo – Japão
Estudou
B. A., Chuo University, Tokyo, Japan (1986)
Tokyo College of Photography, Japan (1995)
École nationale supérieure de la photographie, Arles, France (1996)
Studio national des arts contemporains-Le Fresnoy, France (1999)
«A arte é, acima de tudo a experiência da transformação. A transformação é, parece-me, o valor final da obra. Meus auto-retratos, ou o que leva a essa designação, tornou-se num espaço de mutação e metamorfose. A única razão de ser da arte é apenas transformar o que a arte pode transformar. Tudo o que não seja eu, é isso que me interessa. Para estar lá, onde eu acho que não sou, quando desaparecem, eu acho que sou eu, e é isso o que importa.
«Monocromia é uma metáfora do confronto e do desaparecimento, uma marca da virtualidade e anseio, da intangibilidade de infinitude. Monocromática é uma figura pura de duração em que todas as imagens e toda a narrativa são dissolvidas. Aqui, antes da cor do infinito, o olhar é exposto à infinitude do tempo. Esta representação paradoxal é apresentada de cada vez como uma impossibilidade, uma impotência, e uma precariedade. É neste sentido de incompletude que dá a ideia de um rigoroso tempo no espaço, podem ser localizadas irrepresentávelmente, a ideia de um espaço além da imagem em que a representação excede o local de representação. »
Duarte Encarnação
Nasceu em 1975 – Funchal
Artes Plásticas | Escultura – Departamento de Arte e Design / Uma, 2001
Diploma de Estudos Avançados (DEA) – Acultad de Bellas Artes de San Carlos | UPV, Espanha.
Doutorando no Departamento de Escultura, Universidad Politécnica de Valencia,
Espanha, com a tese “Expansiones del híbrido escultura / arquitectura:
Cartografías de un Arch – Art como respuesta al arte público crítico"
Obtém uma bolsa de mobilidade pelo MECD, Espanha, 2003. É Docente no centro de Competências de Artes e Humanidades | Uma.
Entre 1997 e 2008 tem vindo a realizar várias colectivas em Portugal e no estrangeiro entre as quais destaca “ XXXI Prémio Bancaixa ( Arte Digital)”, IVAM, 2003. È-lhe atribuído o 1º prémio aquisição/ex-aequo Escultura, Casa das Mudas, 1999. Em 2007 participa na colectiva “ ração para animais”, MAC Funchal, onde se destacou a modo de ensaio o “laboratório de Habitáculos”, caracterizado pela relação corpo, arquitectura e mecanização.
João Moniz
Nasceu em 1949 – Lisboa
Estudou
Escola de Artes Decorativas António Arroio
École nationale Supérieure des Beaux Arts de Paris
Vive e trabalha entre Lisboa e Paris
Com mais de 50 exposições individuais, desde o início dos anos 70, nas mais conceituadas galerias e centros culturais, nacionais e da Europa (Centro Cultural Português – Fundação Gulbenkian, Paris; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Maison de da Culture da la Rochelle, França; Instituto Camões, Paris; Galeria In Zwinger, Alemanha; Galerias Quadrum, R75, 111 e António Prates, Lisboa; UNESCO, Paris; Centro Cultural de Cascais - Fundação D. Luís I, entre outros), João Moniz tem também marcado presença a Oriente, nomeadamente em Macau (Casa Garden - Fundação Oriente e Leal Senado), e Hong Kong (Arts Center), para além contar com a participação em cerca de 60 exposições colectivas.
Está representado em numerosas colecções em Portugal, Europa, Estados Unidos e Ásia.
João Fonte Santa
Nasceu em 1965 – Évora
Estudou
Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
Nasceu em 1980– Oslo – Noruega
BA (Honours) Fine Art, University College for the Creative Arts at Canterbury, Kent, England | 2005 - 2008
DTK Institute of Fine Art, Haslum, Norway | 2000 - 2004
Vive e trabalha em Lisboa