
Estudou Licenciatura em Artes Plásticas – Vertente Escultura (1998), UMa
Pós - Graduação em Direcção Artística (2003);
1.º ano Curso de Mestrado em Arte e Património – No Actual e Contemporâneo (2007).
(se mente – sémen|nte| - mente) e a polissemia da imagem apresentada.
Partindo do decalque de um pé (corpo), em posição de ponta (dança), acrescido de, posteriores, elementos de ilustração e inversão das formas, tomou a expressão inicial, outras possibilidades interpretativas – a presentificação de uma figura andante (um menir ou um monge), envolvida num ambiente dramático, onde as projecções vivenciais da ilha, tomam também especial relevo.
O «decorativismo» utilizado, tem um cunho etnográfico/regional/ilhéu, recriado a partir do bordado ou das decorações populares nos arraiais.
O olho, tornado aqui num elemento simbólico, alude ao pensamento - um terceiro olho, conotado com um outro poder de ver, estabelecido por uma condição sagrada da criação.
A cor principal – de tonalidade azul - é uma alusão ao mar.
A atmosfera ilustrativa, no seu todo, pretende criar uma dimensão mágica, apelando à luminosidade do sol ou à essência da própria vida, cujo percurso requer luz para se chegar à plenitude. A praia e o mar, adquirem aqui uma analogia libertadora, tanto no contacto do homem com a natureza, como na relação deste com o seu processo criativo.
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