terça-feira, 1 de junho de 2010

PAULO SÉRGIO BEJu

Nasceu em 1971 – Funchal

Estudou Licenciatura em Artes Plásticas – Vertente Escultura (1998), UMa

Pós - Graduação em Direcção Artística (2003);

1.º ano Curso de Mestrado em Arte e Património – No Actual e Contemporâneo (2007).

Vive e trabalha no Funchal

Poesia: o sonoro silêncio das palavras[1]

O projecto semente, apresenta um paralelismo entre a desconstrução da palavra

(se mente – sémen|nte| - mente) e a polissemia da imagem apresentada.

Partindo do decalque de um pé (corpo), em posição de ponta (dança), acrescido de, posteriores, elementos de ilustração e inversão das formas, tomou a expressão inicial, outras possibilidades interpretativas – a presentificação de uma figura andante (um menir ou um monge), envolvida num ambiente dramático, onde as projecções vivenciais da ilha, tomam também especial relevo.

O «decorativismo» utilizado, tem um cunho etnográfico/regional/ilhéu, recriado a partir do bordado ou das decorações populares nos arraiais.

O olho, tornado aqui num elemento simbólico, alude ao pensamento - um terceiro olho, conotado com um outro poder de ver, estabelecido por uma condição sagrada da criação.

A cor principal – de tonalidade azul - é uma alusão ao mar.

A atmosfera ilustrativa, no seu todo, pretende criar uma dimensão mágica, apelando à luminosidade do sol ou à essência da própria vida, cujo percurso requer luz para se chegar à plenitude. A praia e o mar, adquirem aqui uma analogia libertadora, tanto no contacto do homem com a natureza, como na relação deste com o seu processo criativo.

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