sábado, 31 de julho de 2010

VISITE O PROJECTO LONARTE E VEJA TAMBÉM...

PINTURA A AERÓGRAFO DO AUTOCARRO DA CÂMARA MUNICIPAL DA CALHETA


No âmbito do projecto Lonarte10, estão na Madeira desde o dia 5 de Julho, dois dos mais importantes artistas do Panamá que desenvolvem à mais de 25 anos, a técnica de aerógrafo de forma a poderem pintar imagens nos autocarros que circulam na Cidade do Panamá, satisfazendo desta forma uma clientela muito exigente, que pretende dar ao seu "Ónibus" uma personalidade ímpar de forma a serem facilmente identificativos junto da sua habitual clientela.

Depois da pintura de duas das carrinhas que habitualmente transportam as crianças dentro do Concelho da Calheta para as respectivas escolas, estes dois artistas Óscar Melgar e Jesus Jaime Javier, estão pintando um autocarro, sendo possível ver a execução deste trabalho na Praia da Calheta ( junto ao Hotel Calheta Beach) entre as 11 horas e as 19 horas.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Óscar Melgar & Jesus Jaime Javier

PANAMÁ

“ Diablos Rojos ”, são os autocarros que percorrem as ruas da Cidade do Panamá e são um fenómeno que iniciou-se através dos condutores e proprietários, que têm vindo a tomar o controle dos transportes públicos nesta cidade.


Muitos desses autocarros, têm sua própria estética altamente individual. Pintados com imagens tão díspares como neve ou paisagens de lugares tão distantes como os existentes na Europa, além de imagens dos actores de Hollywood, dos santos, de desportistas, ou de políticos etc.

Esta prática não apenas deu origem a um novo tipo de artista responsável pela expressão da personalidade, gostos e crenças dos proprietários dos veículos, mas também uma alternativa comercial e uma rede inteira de trabalho.

Óscar Melgar

cujas pinturas enfeitam muitos autocarros na capital, começou a trabalhar na idade de 14 anos na oficina de Andrés Salazar, um dos "pais" da pintura de ônibus.

Jesús Javier Jaime

É também um pintor muito procurado por donos de autocarros, formado em mecânica de automóveis e design gráfico, entre outras disciplinas, dedica-se a tempo inteiro a autocarros que ele começou a pintar em 1989.

Em 2006, estes dois artistas foram convidados a participar na Bienal de Liverpool, onde realizaram um projecto de pintura de cerca de 8 autocarros, que depois de arrojadamente pintados, foram utilizados para transportar o público da referida bienal entre os diferentes pontos de localização dos projectos de arte pública desenvolvidos durante esse período na referida Cidade.

Desde então, esta dupla têm vindo a ser convidada para os mais diversos eventos de arte em todo o Mundo.

A convite da Câmara Municipal da Calheta, de forma a serem integrados no projecto de arte pública, Lonarte10, estes dois artistas aceitaram o desafio e estão pintando duas carrinhas que habitualmente fazem o transporte escolar no Município.

Assim e associado ao projecto Lonarte, teremos também a partir de 23 de Julho, duas carrinhas pintadas por estes dois artistas do Panamá, que irão servir para fazer circular entre a Praia da Calheta e a Galeria dos Prazeres, público que queira ver os originais que deram origem às lonas que estarão em exposição na Praia da Calheta.

Até 20 de Julho poderá ver estes artistas a pintar a aerógrafo na promenade da praia da Calheta.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Kalle Runeson

Nasceu em Stockholm – Suécia, em 1972


Estudos

Academy of fine arts in Oslo, dep. Statens Kunstakademi, Norwa - 1998 | 02

Hovedskous Målarskole, school of arts, Göteborg, Sweden – 1996 | 98

Falkenbergs konstskola, school of arts, Falkenberg, Sweden – 1995 | 96


Vive e trabalha em Öland

Segundo o artista “ pinto como vejo as coisas. As minhas imagens resultam da minha realidade circundante , desde a música que eu escuto ás imagens que vejo. Para pintar estas coisas, sinto que é ridículo, mas que ao mesmo tempo é útil, pois o meu trabalho transforma-se numa das muitas formas de documentar os vários momentos da minha vida”.

Kalle Runeson vive na ilha sueca Öland, no Mar Báltico. Aprecia o silêncio e a solidão da vida no campo. A sua criação artística é feita em paralelo com o acompanhamento do crescimento das suas verduras e da reparação da sua antiga casa. Um forte contraste com a vida que antigamente tinha na cidade, onde o ambiente era fortemente repleto de uma cultura moderna.

Esta nova realidade vivencial, afectou todos os aspectos da criação das suas obras. Sendo que neste momento o seu foco principal de criação remete-se para o período de tempo em que a arte representa a história cultural específica da sua identidade.

Em 2009, Kalle Runeson expõe individualmente no GAD, em Oslo, Noruega, exposição esta denominada: "O sonho de conquistar Anfíbios the Stars" . Em Agosto do mesmo ano participa na exposição coletiva "Mutant Pop", com curadoria de Dearraindrop no Loyal, Malmö, Suécia

EKO NUGROHO

Nasceu em 1977 - Yogyakarta, na Indonésia

Estudos

High School for Fine Arts (SMSR) Yogyakarta-1993 – 97

Painting Department, Indonesian Art institute,Yogyakarta -1997 - 2006

Vive e trabalha em Yogyakarta – Indonésia


As obras de Eko estão enraizados no seu cotidiano e as imagens refletem o ambiente politicamente carregado existente na Indonésia. Com recurso bem humorado, mas com perturbadoras sátiras sociais, utiliza personagens parte homem, parte máquina, abordando questões como a da pobreza, da injustiça social, dos fanáticos religiosos, e da corrupção.

Nos trabalhos e de forma a contar as suas histórias, utiliza uma gama diversificada de meios de comunicação, e uma variedade de formas: murais, pinturas, desenhos, quadrinhos, projeção de vídeo, animação e bordados de grande escala, tendo em conta as diferentes audiências e os diferentes locais para onde desenvolve os seus projectos.

Eko Nugroho tem participado em inúmeras exposições internacionais, incluindo "Já nos conhecemos?" na Fundação Japão, Tóquio, 2004-05, e "Shadows: Arte Contemporânea do Sudeste Asia'at Haus der Kulturen der Welt, Berlin, de 2005, e mais recentemente no Contemporary Arts Center New Orleans, Lousiana,USA, 2008; no Singapore National Museum, Singapore, 2008 e na Bienal de Lyon, França, 2009

Carlos Nogueira


Nasceu em Moçambique, em 1947

Estudos

Escultura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto

Pintura, na escola de Belas – Artes de Lisboa.

O seu campo de trabalho situa-se no domínio da tridimensionalidade, prospectivando relações de permeabilidade entre as práticas da escultura e da arquitectura contemporâneas. A sua obra promove o cruzamento dos princípios inerentes às respectivas disciplinas – espaço onde ambas se reinventam para dilatar o seu campo de operatividade.

Os projectos desenvolvidos potenciam relações com o lugar, convocando o espectador para uma posição de performatividade, em que a obra bem como o espaço envolvente - habitados em simbiose - se reinvestem mutuamente de sentidos.

Professor Associado Convidado no departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa e no Colégio Moderno em Lisboa, Carlos Nogueira pensa os processos de investigação e concepção, subjacentes às áreas de projecto, como parte integrante da obra. A vertente de projecto é revelada também no trabalho de desenho e nos diversos livros de artista já publicados.

Ricardo Barbeito

Nasceu em 1979 – Funchal

Estudos

Artes Plásticas pela Universidade da Madeira (2005). Realizou um Estágio Profissional na Porta 33 entre Abril e Dezembro de 2007 Mestrado em Arte e Património: no contemporâneo e actual a partir de um projecto de arte pública efémera (2009).

Tem participado em diversas actividades, desde produção de eventos a intervenções em espaços públicos. Expõe colectivamente desde 2001 e em 2006 realizou a sua primeira exposição individual, intitulada Candy Shop, no Salão Nobre do Teatro Municipal Baltazar Dias.


Em 2007, foi distinguido com o 3º lugar no 5º Concurso de Artes Plásticas, Casa das Mudas, Prémio Henrique e Francisco Franco, com a obra polémica intitulada Existe um muro capaz de impedir a bisbilhotice?

Actualmente é um dos seleccionados para a bolsa 'Santadereuropa', atribuída pela Fundação Santander 2016. Bolsa esta , que prevê a permanência do artista durante nove meses em Santander, estudando e trabalhando no atelier do artista Juan López, para desenvolver um projecto de arte pública orientado pelo mesmo, inserida na candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultura, em 2016.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eamon Ore-Giron

Nasceu em Tucson, em 1973

Estudos

BFA de San Francisco Art Institute (1996)

MFA da Universidade da Califórnia, Los Angeles (2006).

Viveu no Peru, Espanha, México e no sudoeste dos Estados Unidos, onde foi buscar grande parte do seu vocabulário visual.

As pinturas de Eamon Ore-Giron, são obras realizadas sobre papel e instalações com mistura de design gráfico contemporâneo, arte popular e turística, com um surrealismo de hibridismo de mexicanos, sul-americano, nativo

americanas, e outras culturas da América.

Foi distinguido com o prémio de Artadia: the Fund for Art and Dialogue and the Headlands Center for the Arts.

Expôs individualmente no Muca ROMA, Cidade do México (2006); Inch Queen's, San Francisco (2005) e Pennsylvania Academy of Fine Art, Philadelphia (2005). O seu trabalho foi também incluído nos shows do grupo no Yerba Buena Center for the Arts, San Francisco, e na exposição do museu itinerante, Phantom Sightings: “Art After the Chicano Movement, que foi organizado pelo Los Angeles County Museum of Art e que viajou por vários locais, quer no México, Nova York e no Texas (2008-2009).

Juntamente com seu colaborador Julio Cesar Morales, Ore Giron DJ, cria fóruns de cultura de áudio com o nome Los Jaichackers, bem como a sua música a solo como DJ LENGUA.

Shilpa Gupta

Nasceu em 1976 – Mumbai, na Índia,

Estudos

Escultura na J.J: Sir Escola de Belas Artesbentre 1992 -97

Vive e trabalha em Mumbai

Desde os seus primeiros trabalhos na área do vídeo dos finais de 1990 às suas mais recentes websites, tais como, Sentiment Express, 2001 e xeno-lab.com-bio, 2003, Shilpa Gupta, demonstra o seu compromisso com a interatividade, e de como os seus interesses em política e cultura se dividem.

Criando uma série de obras de arte on-line, a artista vê este mecanismo da web, como sendo uma forma de extensão da sua realidade cotidiana. Para ela, a rede é uma parte habitual de um mundo conceptual, da mesma forma que a televisão foi para uma geração anterior.

Assim, falar de política, da natureza da intimidade, das diferenças culturais, do amor, da tradição política de gênero, da ideologia, do capitalismo global e do impacto que estes têm sobre o individual é uma extensão natural do mundo desta artista.

Seu trabalho tem sido mostrado em importantes instituições internacionais e museus como a Tate Modern e a Serpentine Gallery, em Londres, a Fondazione Sandretto Re Rebaudengo em Torino, na Daimler Chrysler Contemporânea de Berlim, no Mori Museum, em Tóquio, no Astrup Fearnley Museum of Modern Art, em Oslo, no Salomão R. Guggenheim Museum, no New Museum e no Museu de Queens, em Nova York, no Chicago Cultural Center, Louisiana no Museum of Modern Art, em Humlebæk e na Devi Art Foundation em Gurgaon, entre outros.

Pedro Proença

Nasceu em 1962 – Lubango, Angola

Formado em Pintura pela Escola de Belas Artes de Lisboa - 1986

Vive e trabalha em Lisboa

Reconhecido artista plástico, expõe com regularidade desde 1981, tanto em Portugal como no estrangeiro. A sua carreira internacionalizou-se cedo, tendo sido seleccionado para o Aperto da Bienal de Veneza lno ano de 1988.

Em 1982 formou o "movimento homeostético" em parceira com mais cinco artistas : Fernando Brito, Ivo, Manuel João Vieira, Pedro Portugal e Xana, realizaram várias exposições e são responsáveis , sobretudo Pedro Proença , pela redacção de diversos “manifestos”. Este movimento, foi em 2004, objecto de uma exposição retrospectiva na Fundação de Serralves, Porto.

A sua criação artística, desenvolve-se na encenação da complexidade através de multiplas pulsões estilisticas, provocadas pelos diferentes estilos (o barroco, o rococó, a idade média), realizando na década de 80, desenhos a pincel que representam figurações humanas de carácter alegórico e mítico, muito próximas também do imaginário greco-latino. O aspecto gráfico da sua obra é ainda acentuado pela convivência de zonas de cromatismo tonal áspero com zonas totalmente lisas, onde pontualmente aperecem palavras associadas ao desenho esquemático.

Além da pintura e do desenho, Pedro Proença , tem vindo pontualmente a ilustrar e publicar alguns livros, sendo que ambas as práticas contam com um vasto currículo expositivo e com várias públicações.

No seu curriculum, destacam-se as exposições da Fundação Cartier, Paris; Kunstwerein de Frankfurt,1988; Frith Gallery, Londres,1989; Galeria Camargo Vilaça,SP-Brasil,1988, Fundação Gulbenkian, Lisboa, 1994, e Pallazo Ruspoli de Roma, 1994.

Desidério Sargo

Nasceu em 1978 – Funchal, Madeira

Estudos

Licenciado em escultura pela Universidade da Madeira

Vive e trabalha no Funchal

Projecto: Palimpsesto – OUSIA ou HYPOSTASIS??

O corpo como suporte, como sustentáculo de uma pessoa, susceptível de assumir uma postura, um conceito, …, de expressar uma opção de vida, um estatuto social, um pré-conceito que rotula quem o habita conforme a sua aparência.

Um jogo entre a aparência versus essência. O corpo / Homem como pessoa ou como substância. Pessoa [prósopon] como ideia de representação, máscara ou imagem; substância [substantia (ou OUSIA)]como essencialidade do próprio ser.

Uma essência que todos os dias é bombardeada de novos conceitos, ideias, realidades, mudanças, …, um palimpsesto onde as várias camadas formam, deformam e definem o Homem [na sua essência, com a sua aparência]. No caos do ser, do parecer, do pensar, do dizer, do viver, do sentir, do querer, …, Palimpsesto – OUSIA ou HYPOSTASIS?? questiona a essência , ao contrario da mudança constante - o que permanece, ou as mudanças que se tornam realidade assumindo-se como essência. É o que permanece ou o que muda?

O homem como actor e espectador da sua própria mise-en-scène, das suas opções ao longo da vida, mesmo quando julga e opta não ter outra opção.

José Manuel Gomes

Nasceu em 1956, Madeira

Estudos

Licenciou-se em Escultura no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira

em 1982.

Vive e trabalha na Madeira

É professor Auxiliar na Universidade da Madeira, no CCAH (Centro de Competências de Artes e Humanidades).


Em 1997, prestou provas públicas para Professor Agregado do 6º Grupo/Escultura das ESBAS (Escolas Superiores de Belas Artes).


Desde 1982 e em simultâneo com a docência, tem vindo a trabalhar e a expor publicamente o seu trabalho com alguma regularidade.

O seu trabalho artístico tem-se caracterizado essencialmente pela intervenção tridimensional, com a execução de várias esculturas de pequena e média dimensão e explorando diferentes materiais. Na década de oitenta explorou predominante a escultura em cimento/betão experiência essa, que viria a culminar em 2000 com a execução de uma escultura pública (betão, bronze e cobre), em resultado da encomenda de uma entidade privada para jardim público, no arredores da cidade do Funchal, (Achada). Já nos anos noventa o seu trabalho pautou-se por uma maior utilização do metal, muitas vezes conjugados com a madeira e outros materiais. Desde 1994 mas sobretudo nos últimos anos, tem, numa atitude exploratória, executado um trabalho de investigação e experimentação sobre a oxidação dos metais e o seu aproveitamento plástico. Uma espécie de pintura química, de que resulta, precisamente, grande parte dos trabalhos mais recentes. 2008, 2009 e 2010.


Marcos Ramírez ( ERRE)

Nasceu em 1961 – Tijuana, México

Licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Califórnia - 1982

Vive e trabalha em Tijuana

Conhecido como "ERRE", é considerado um dos artistas mais proeminentes na região, e a figura sénior na comunidade florescente artista Tijuana.

Cria grandes instalações públicas, caracterizadas por uma consciência política e social, sendo desde a uma longa data, explicador e árbitro do diálogo transfronteiriço.

No seu trabalho, ERRE, apresenta uma sensibilidade poética para o desenvolvimento físico, limites económicos, linguísticos e culturais que separam as pessoas.

Tem vindo a receber inúmeros elogios por parte da crítica, e em especial pelas suas contribuições para inSITE94 e inSITE97, resultado da sua participação na exposição binacional em San Diego e Tijuana.

Desde esta altura, que tem vindo a expor nos Estados Unidos e no México, e participando em inúmeras conferências e exposições um pouco por todo o mundo com destaque para a Bienal São Paulo-Valência: Encuentro entre dos mares in Valencia, Espanha ; a Bienal de Moscovo 2007 ; a VI e VII Bienal de Havana, Cuba, a Bienal do Whitney,Nova York, 2000; Los Angeles County Museum of Art (2002), no Wexner Center for the Arts ,EUA (2003), e no Museu Rainha Sofia, Madrid, Espanha.

Actualmente é responsável pelo programa de exposições na “Estacion Tijuana”, espaço independente de carácter alternativo e sem fins lucrativos, que envolve áreas como : arte, arquitectura, urbanismo e cultura popular.