terça-feira, 17 de agosto de 2010

Bruno Corte

Nasceu em 1974 – Funchal

Estudos Licenciatura em Pintura pela Universidade da Madeira

Ilustração na AR.CO

Vive e trabalha entre Lisboa

Começou a expor em 1998. Em 2001 vence o primeiro prémio do II Concurso Regional de artes Plásticas, na Casa das Mudas, Ilha da Madeira com Landscape Study e em 2003 vence o segundo prémio no mesmo concurso. Foi seleccionado em 2003 para o III Prémio de Escultura City Desk, no Centro Cultural de Cascais, onde apresentou a peça Guarda-Folhas. Em 2008 vence uma Bolsa de viagem ao Japão atribuída pela Bienal de Cerveira de modo a prosseguir com um projecto de pesquisa em torno da paisagem, um tema, diga-se, que tem vindo a ser pesquisado e explorado de diversas formas, quer na pintura, instalação e mais recentemente com a fotografia. A utilização de espaços fechados para a realização de plantações e uma evidente reinterpretação da natureza têm sido aspectos relevantes no seu trabalho, onde se destaca Landscape Room, Teatro Municipal, Funchal, em 2002 e Private Underground, Museu de Arte Contemporânea, Funchal, em 2003. A apropriação e posterior utilização e acumulação de diversos elementos da natureza, tais como folhas, flores, ramos de árvores e plantas tem sido outra predominância, por vezes associados a objectos de jardinagem, Me and my nature, Casa da Cultura de Santa Cruz, 2002; Sementes e outras naturezas, Galeria Serpente, Porto, 2004; Chlorophyll room, Museu de Arte Contemporânea, Funchal, 2007 e Herbarium, galeria Serpente, Porto, 2009, onde apresentou uma serie de folhas e flores recolhidas entre 1999 e 2009 são exemplos. Neste momento a sua pesquisa artística abarca principalmente a fotografia. Uma nova abordagem da paisagem tem marcado o seu trabalho, tanto no que se refere à transitoriedade e exploração do espaço enquanto reprodução sazonal quer de um ponto de vista vivencial onde é destacada a intervenção do homem. A analogia entre o homem, a natureza e o próprio artista, assim como uma nova interpretação e disposição do tempo natural das estações do ano, das intempéries e do crescimento das plantas são alguns critérios a destacar nesta observação, in loco ou à distância, metódica e quase minimalista. Tem exposto regularmente na Galeria Serpente, no Porto.

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